Um acaso desses que acontecem por aí. Em 1914, o príncipe do império Austro-Húngaro Francisco Ferdinando esteve na Bósnia, inspecionando um exercício militar das tropas austríacas.
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Estava tudo planejado. Ferdinando seria interceptado em seu caminho para uma solenidade na prefeitura de Sarajevo por uma granada que poria fim a sua vida. Após o atentado, os terroristas sérvios cometeriam suicídio. Por sorte momentânea do príncipe a granada atirada errou o alvo, explodiu no caminhão de soldados que o seguia. O herdeiro do trono austríaco tratou de correr para prefeitura, não muito satisfeito com a hospitalidade sérvia. No caminho de volta visitou os soldados feridos hospitalizados.
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Terrorista azarado, Nedjelko Cabrinovic, lançou sua granada. Errou o alvo e fugiu. Ainda em fuga, tentou seguir o plano, engoliu cápsula de cianureto que carregava e foi preso. Vivo ainda, percebeu que o veneno também falhara.
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No caminho de volta, o motorista de Ferdinando seguia o caminho estabelecido quando de repente foi avisado sobre uma mudança na rota. Era tarde demais, o desvio já estava para trás. Pegou caminho alternativo para chegar ao novo trajeto. O carro enguiçou e a sorte mudou de lado.
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Companheiro de Cabrinovic, Gravilo Princip retirou-se da cena do ataque frustrado. Parou para tomar um café e a sorte foi o que encontrou. Ao sair da cafeteria o que viu foi um carro enguiçado, nele estavam Ferdinando e esposa. Dois tiros disparados, duas mortes. Bem treinado, Gravilo apontou sua arma para a própria cabeça. Antes que efetuasse o disparo foi impedido por um transeunte qualquer. Por ser transitória, a sorte partiu e rapidamente Princip estava dominado. Preso, morreu em 1918, aos vinte e quatro anos acometido por tuberculose.
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Para o mundo começava a Primeira Guerra Mundial.
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