segunda-feira, 29 de junho de 2009

Ópio

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Eu não quero ver
Você cuspindo ódio
Eu não quero ver
Você fumando ópio
Prá sarar a dor
Eu não quero ver
Você chorar veneno
Não quero beber
O teu café pequeno
Eu não quero isso
Seja lá o que isso for...


Eu não quero aquele
Eu não quero aquilo
Peixe na boca do crocodilo
Braço da Vênus de Milo
Acenando tchau...


Não quero medir
A altura do tombo
Nem passar agosto
Esperando setembro
Se bem me lembro
O melhor futuro
Este hoje, escuro
O maior desejo da boca
É o beijo
Eu não quero ter o tédio
Me escorrendo das mãos...


Quero a Guanabara
Quero o rio Nilo
Quero tudo ter
Estrela, flor, estilo
Tua língua em meu mamilo
Água e sal...


Nada tenho
Vez em quando tudo
Tudo quero
Mais ou menos quanto
Vida, vida
Noves fora zero
Quero viver, quero ouvir
Quero ver...(2x)


Eu não quero ver
Você cuspindo ódio
Eu não quero ver
Você fumando ópio
Prá sarar a dor
Eu não quero ver
Você chorar veneno
Não quero beber
O teu café pequeno
Eu não quero isso
Seja lá o que isso for...


Eu não quero aquele
Eu não quero aquilo
Peixe na boca do crocodilo
Braço da Vênus de Milo
Acenando tchau...


Não quero medir
A altura do tombo
Nem passar agosto
Esperando setembro
Se bem me lembro
O melhor futuro
Este hoje, escuro
O maior desejo da boca
É o beijo
Eu não quero ter o tédio
Me escorrendo das mãos...


Quero a Guanabara
Quero o rio Nilo
Quero tudo ter
Estrela, flor, estilo
Tua língua em meu mamilo
Água e sal...


Nada tenho
Vez em quando tudo
Tudo quero
Mais ou menos quanto
Vida, vida
Noves fora zero
Quero viver, quero ouvir
Quero ver
Nada tenho
Vez em quando tudo
Tudo quero
Mais ou menos quanto
Vida, vida
Noves fora zero
Se é assim, quero sim
Acho que vim prá te ver...

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Eu não acredito

Uma das coisas que nunca passou pela minha cabeça é a morte do Michael Jackson. O que isso quer dizer? Quase nada, afinal, tanta coisa nunca me passou pela cabeça, como por exemplo uma forma de ter a mesma grana que o Michael. Mas de qualquer forma, MJ morto é coisa estranha. Ele ultrapassou a humanidade que faz de todos nós mortais para se tornar coisa. Ultimamente era isso, uma coisa estranha, cara branca, nariz afinado. Antes disso, era coisa da música, astro pop como nenhum outro, provavelmente o maior. Como coisa, duvido que tenha morrido.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Fast Medicin

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Cinco minutos, é o tempo necessário para diagnóstico médico desde que entramos na era da Fast Medicin. É o MacDonalds da saúde.

Primeira consulta: Depois de quase uma hora hora esperando em uma sala lotada, minha consulta, que havia sido marcada, finalmente ocorreu. Entrei e começou.

Médica – O que houve?

Eu – Labirintite.

Médica – Você tem tontura?

Eu – Sim.

Acabou, a médica me deu um pedido de exame e uma folha explicando o que evitar. Eu entrei, dei o diagnóstico e recebi de volta um folheto com informações que encontro na internet.

Descontente com a primeira tentativa de encontrar uma solução para mau problema, resolvi procurar uma segunda opnião, se é que houve primeira. Desta, por circunstâncias da vida, carreguei não só a labirintite, mas ouvido entupido e pigarro.

Médico – Então?

Eu – Tenho três problemas. Labirintite, prigarro e ouvido ruim.

Médico – O pigarro você tem que ver com um gastro. Seu ouvido vai ficar bom e labirintite na sua idade é emocional. Pode ir.

De novo, menos de cinco minutos. Não vou tentar a terceira consulta.

domingo, 21 de junho de 2009

Futebol

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Comentários futebolísticos não são muito a minha praia, mas o resultado de hoje, na copa das confederações é realmente estranho. Itália desclassificada e EUA não.

Estados Unidos entraram na copa com uma seleção fraca, a mais fraca da chave. A Itália não veio com o melhor time de sua história, mas tinha condição de rivalizar com o Brasil. Acabou eliminada na primeira fase.

Feliz está a seleção espanhola, ganhou uma vitória de presente.

domingo, 7 de junho de 2009

Eu agradeço

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Dedicatória

Bia Loivos

Adjetivos não qualificam – aprisionam

Ele não quer se reconhecer

nas palavras definidoras (definitivas?):

vê ali sentenças

onde outros tentam elogios.

não crê no eu, não vê o outro.

Para ele, o que existe é o meio.

Anda no meio do caminho.

ele caminha

no meio das pessoas, metades de gente.

De si, só sabe o que vê no espelho.

Olhos do pai, nariz da mãe, barba dele mesmo.

Boca pra comer, pra dizer e pra amar.

Encara-se, mas não pergunta nada.

Engole a angústia

sai pra rua.

Quer viver, apenas.

E está de bom tamanho.

28 de maio de 2009.